A Noutro porto é uma intervenção urbana feita para mulheres migrantes. A empresa noutro porto é uma iniciativa de Elizângela Gonçalves Pinheiro, surgiu da pesquisa biográfica ao fim do doutorado e, já a caminho do pós-doutorado. Tanto a empresa quanto a marca surgiram da necessidade de mapear a situação das mulheres migrantes em Portugal. Depois, ampliou-se para outros países, sobretudo Brasil. Hoje é uma empresa social que promove eventos culturais, pela arte e pelo manifesto, desenvolve pesquisas científicas, pensando no retorno de suas descobertas para a sociedade. Contesta contra a invisibilidade e o silenciamento de mulheres estrangeiras pelo mundo. A filosofia da empresa é ajudar e receber essas mulheres de maneira real, prazerosa e também subjetiva, pela hospitalidade e acolhimento à medida que empodera por meio de cursos de formação e serviços personalizados, com livros, leituras e rodas de conversas, workshops e exposições. O objetivo da noutro porto transita pela conscientização de fóruns de debates entre as mulheres refletindo sobre teorias e trocando testemunhos vivos e afetivos. Assim, à medida que acolhe, integra com prática das artes e/ou pelo convívio social.
Sou brasileira e portuguesa, Doutora em Literatura Comparada: Portuguesa e Brasileira, pela Flup na Universidade do Porto, em Portugal. Sou pesquisadora do Laboratório Citcem-FLUP, e tenho pesquisas internacionais. Cito uma hospedada no Labex TransferS, l’École Normale Supérieure, algumas no repositório da FLUP, além de outras impressas etc.
O meu primeiro documentário, Noutro Porto, foi apresentado em Pescara, na Università Degli Studi “Gabriele d’Annunzio” (Ud’A), de Chieti-Pescara, Itália, no Congresso Internacional de Migração Brasileira na Europa.
Interesso-me por questões sócio-psicológicas de migração feminina, além de pesquisar narrativas e dramaturgias modernas de mulheres imigrantes e seus fenômenos filosóficos complexos. Sou amante do samba e da literatura oral e marginal, e em todas as suas funções, a de maior relevância é a organização de intervenções artísticas e movimentos literários, fotográficos e médias.
Fundei a Noutro Porto, canal de comunicação e de testemunhos, com a possibilidade de fazer eventos voltados para mulheres.
Sou curadora da exposição “Um olhar de fora: fotografias de mulheres migrantes exiladas em sua própria arte”.
Recado: “O meu lugar de fala pode intervir no lugar de fala do outro como mero processo comunicativo. Eu, mulher imigrante que habita outro espaço, um território alheio, carrego comigo toda a minha composição linguística e identitária”. Morei seis anos na cidade do Porto, em Portugal, com três filhos, e fiz o doutorado pleno no exterior financiado pela CAPES.
Sou brasileira e portuguesa, licenciada em Direito pela Universidade do Porto, FDUP, UP, Portugal e atual estudante de Criminologia pelo curso de Mestrado na Faculdade de Direito da Universidade do Porto. Sou uma artista que trabalha sob a perspectiva de fineart, meus projetos mesclam fotografia profissional com escrita criativa sobre o infinito. Meu principal sonho: competir em patinagem artística, já estive em algumas apresentações e competições em Portugal.
Sou brasileiro, graduando no curso de Biotecnologia na UFSCar no Brasil. Interesso-me por causas sociais e políticas, filiado à Unidade Popular, ajudo a construir o Movimento Correnteza e a União da Juventude Rebelião (UJR). Dentro da Universidade sou membro do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e presidente do Centro Acadêmico de Biotecnologia no período 2022/2023. Sou pesquisador em Iniciação Científica no Laboratório de Biologia do Envelhecimento na área de Alzheimer Universidade Federal de São Carlos, SP,BR.
Elizangela Gonçalves Pinheiro
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