Sou professora, investigadora internacional, ativista, escritora, curadora e mãe solo de 3.
Atravessei o Atlântico para contar a história de mulheres que encontrei na fronteira de Portugal. Saí de terras indígenas. Para falar a verdade, depois de Porangatu, fui para uma casa em Xambioá, lá nas tribos dos Karajás do Norte, onde há marcas na fonética e na prosódia do tronco Macro-Jê . Lá, vi muitas ocorrências ancestrais, de escritas e desenhos antropológicos grafados em pedras em ilhas do Rio Araguaia. Foram muitas narrativas orais, de cobra-coral, botos e de mulheres transformadas pela concepção antropofágica com animais…um anacoluto de uma vida para migrar no Porto…
Este é um documentário idealizado e realizado por Elizângela Gonçalves Pinheiro, na cidade do Porto, Portugal. Começou como um projeto de pós-doutorado sobre mulheres migrantes. Esqueçam o que foi dito antes, para nada serve. Concentrem-se, apenas, na teia da narrativa: é a história de três mulheres que se encontraram e se olharam pelas narrativas de suas vidas. Reconheceram que o tecido que cobre seus corpos é feito por fibras de lutas e memórias. Não conseguimos enquadrá-las em rótulos, etiquetas, a única coisa que sabemos é que não são assexuais. Uma delas cresceu achando ser hétero e depois dos 50 as certezas lhe escaparam pelo ralo. Por muitos motivos, se encontram para conversar sobre a dificuldade de ganhar dinheiro e sobre sexo, sobre vida, e suas caminhadas pela praça da Batalha e pela antiga linha de trem. Mulheres noutro porto são testemunhos dados por essas personagens somados a outros que ouviram. São mulheres migrantes que escolheram o Porto para morar, mas que desenham subjetividades perdidas em fronteiras, num espaço indefinido. Porto é a cidade principal que as acolhe e, ali, deflagram vozes históricas representadas no espaço. Esse mesmo espaço traz esperanças de vida na superação de dramas e das consequências de suas escolhas, de deixarem família, amores e por se separarem de seus filhos, ainda pequenos. Reflete de muitas formas a tradição, a memória colonial e patriarcal. Nas filmagens das praças e dos monumentos mostrar-se-ão muito das contraposições mercantilistas e da expansão católica e de como isto está presente nos comportamentos da sociedade portuguesa. Foi idealizado em 2019, porém suspenso pelas circunstâncias da pandemia. Neste período foi submetido ao edital “Criatória” lançado pela Câmara Municipal do Porto. Nele, o projeto foi validado e classificado, embora não tenha sido selecionado para receber a verba.
Voltamos em 2023 decididas a finalizá-lo.
Mulheres Noutro Porto
Este é um documentário idealizado e realizado por Elizângela Gonçalves Pinheiro, na cidade do Porto, Portugal. Começou como um projeto de pós-doutorado sobre mulheres migrantes. Esqueçam o que foi dito antes, para nada serve. Concentrem-se, apenas, na teia da narrativa: é a história de três mulheres que se encontraram e se olharam pelas narrativas de suas vidas. Reconheceram que o tecido que cobre seus corpos é feito por fibras de lutas e memórias. Não conseguimos enquadrá-las em rótulos, etiquetas, a única coisa que sabemos é que não são assexuais. Uma delas cresceu achando ser hétero e depois dos 50 as certezas lhe escaparam pelo ralo. Por muitos motivos, se encontram para conversar sobre a dificuldade de ganhar dinheiro e sobre sexo, sobre vida, e suas caminhadas pela praça da Batalha e pela antiga linha de trem. Mulheres noutro porto são testemunhos dados por essas personagens somados a outros que ouviram. São mulheres migrantes que escolheram o Porto para morar, mas que desenham subjetividades perdidas em fronteiras, num espaço indefinido. Porto é a cidade principal que as acolhe e, ali, deflagram vozes históricas representadas no espaço. Esse mesmo espaço traz esperanças de vida na superação de dramas e das consequências de suas escolhas, de deixarem família, amores e por se separarem de seus filhos, ainda pequenos. Reflete de muitas formas a tradição, a memória colonial e patriarcal. Nas filmagens das praças e dos monumentos mostrar-se-ão muito das contraposições mercantilistas e da expansão católica e de como isto está presente nos comportamentos da sociedade portuguesa. Foi idealizado em 2019, porém suspenso pelas circunstâncias da pandemia. Neste período foi submetido ao edital “Criatória” lançado pela Câmara Municipal do Porto. Nele, o projeto foi validado e classificado, embora não tenha sido selecionado para receber a verba.
Voltamos em 2023 decididas a finalizá-lo.
Este é um documentário idealizado e realizado por Elizângela Gonçalves Pinheiro, na cidade do Porto, Portugal. Começou como um projeto de pós-doutorado sobre mulheres migrantes. Esqueçam o que foi dito antes, para nada serve. Concentrem-se, apenas, na teia da narrativa: é a história de três mulheres que se encontraram e se olharam pelas narrativas de suas vidas. Reconheceram que o tecido que cobre seus corpos é feito por fibras de lutas e memórias. Não conseguimos enquadrá-las em rótulos, etiquetas, a única coisa que sabemos é que não são assexuais. Uma delas cresceu achando ser hétero e depois dos 50 as certezas lhe escaparam pelo ralo. Por muitos motivos, se encontram para conversar sobre a dificuldade de ganhar dinheiro e sobre sexo, sobre vida, e suas caminhadas pela praça da Batalha e pela antiga linha de trem. Mulheres noutro porto são testemunhos dados por essas personagens somados a outros que ouviram. São mulheres migrantes que escolheram o Porto para morar, mas que desenham subjetividades perdidas em fronteiras, num espaço indefinido. Porto é a cidade principal que as acolhe e, ali, deflagram vozes históricas representadas no espaço. Esse mesmo espaço traz esperanças de vida na superação de dramas e das consequências de suas escolhas, de deixarem família, amores e por se separarem de seus filhos, ainda pequenos. Reflete de muitas formas a tradição, a memória colonial e patriarcal. Nas filmagens das praças e dos monumentos mostrar-se-ão muito das contraposições mercantilistas e da expansão católica e de como isto está presente nos comportamentos da sociedade portuguesa. Foi idealizado em 2019, porém suspenso pelas circunstâncias da pandemia. Neste período foi submetido ao edital “Criatória” lançado pela Câmara Municipal do Porto. Nele, o projeto foi validado e classificado, embora não tenha sido selecionado para receber a verba.
Voltamos em 2023 decididas a finalizá-lo.
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